“Meninas Não Choram” é um emocionante filme de drama brasileiro, lançado na Netflix em maio de 2024. Dirigido por Vivianne Jundi e com roteiro de Paula Pimenta em parceria com Bruna Horta, o filme é uma adaptação do livro holandês “Achtste-groepers huilen niet“, conhecido internacionalmente como “Cool Kids Don’t Cry“. A narrativa segue a vida de Filipa (Letícia Braga), apelidada de Pipa, uma garota apaixonada por futebol que descobre ter leucemia. A trama se desenrola entre partidas de futebol, desafios escolares e a luta de Pipa contra sua doença, enquanto ela e sua família enfrentam a dura realidade do câncer.
A história ganha uma camada extra de profundidade com a introdução de um campeonato de futebol interescolar que promove a integração entre meninos e meninas, destacando temas de igualdade e cooperação. À medida que a doença de Pipa avança, a comunidade escolar e sua família se mobilizam em uma campanha de doação de medula óssea, destacando a importância da solidariedade e do apoio comunitário em momentos de crise.
Em meio a essa situação, o personagem de Emilio Orciollo Netto, Sérgio, pai de Pipa, assume um papel crucial. Sérgio é retratado como um pai amoroso e dedicado, que enfrenta a doença da filha com uma mistura de força e vulnerabilidade. A luta de Sérgio para manter a família unida e apoiar sua filha durante o tratamento é um dos pontos emocionais mais fortes do filme. A performance de Netto adiciona uma camada realista e tocante à narrativa, mostrando as várias facetas de um pai em crise.
A atuação de Netto como Sérgio oferece uma representação autêntica dos desafios enfrentados pelos pais de crianças com doenças graves. Ele traz à tona o desespero, a esperança e a resiliência necessários para navegar por essa jornada traumática. A maneira como ele apoia Pipa e incentiva a família a se unir na busca por um doador de medula óssea reflete o tema do filme de lutar contra adversidades com amor e união. Este papel destaca o talento de Emilio Orciollo Netto em interpretar personagens complexos e emocionalmente carregados, fazendo de “Meninas Não Choram” um filme significativo e impactante.