Trabalhando na plantação de rosas com seu tio Bernardo, interpretado por Emiliano Queiroz, por quem demonstra um profundo senso de responsabilidade e um lado superprotetor, especialmente em relação à sua irmã Mirna, interpretada por Fernanda Souza. Seu ciúme excessivo impede Mirna de ter liberdade nos relacionamentos, o que gera conflitos e cenas cômicas.
Os bordões de Crispim, “Mirna” e “Anja”, são emblemáticos e refletem suas relações complexas com as personagens femininas da trama. Ele frequentemente chama Mirna pelo nome de forma exasperada ou carinhosa, destacando a dinâmica fraterna cheia de altos e baixos. O termo “Anja” é usado para se referir a Kátia, personagem de Rita Guedes, por quem Crispim se apaixona perdidamente. Ele idealiza Kátia como um ser angelical, o que revela sua visão romântica e por vezes ingênua das mulheres que admira.
Esses bordões não apenas adicionam uma camada de profundidade ao personagem de Crispim, como também enriquecem a trama com humor e demonstram suas lutas internas entre o amor, o dever e suas ideias preconcebidas sobre as mulheres em sua vida.
“Alma Gêmea” é uma novela que explora temas de amor, reencarnação e destino, e Crispim desempenha um papel fundamental ao trazer humor e humanidade à história, mostrando que mesmo as personagens secundárias podem ter um impacto significativo na narrativa.